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Cardiomiopatia Hipertrófica: O que é? Sintomas, Diagnóstico, Tratamentos e Mais!

Cardiomiopatia Hipertrófica

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Hoje vamos falar sobre a cardiomiopatia hipertrófica. Não é incomum que na mídia apareçam pessoas famosas com o diagnóstico dessa doença e, eventualmente, precisando de procedimentos invasivos ou implante de um desfibrilador.

A cardiomiopatia hipertrófica faz parte de um grupo de doenças cardíacas de origem genética chamadas de cardiopatias e arritmias hereditárias.

Ela é a doença genética cardíaca mais comum do mundo e é a principal responsável pela morte de atletas nos Estados Unidos.

Apesar de ser considerada doença rara, a cardiomiopatia hipertrófica se encontra no mundo em uma proporção de 1 para 500 pessoas, ou seja, não é tão rara quanto parece.

O que é a cardiomiopatia hipertrófica?

A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença que causa ampliação na espessura do coração. Com isso, o órgão fica mais rígido e há maior dificuldade no bombeamento sanguíneo, podendo causar a morte.

Por mais que ainda não exista uma cura para a miocardiopatia hipertrófica, buscar um tratamento ideal, com médico cardiologista no DF, auxilia no alívio dos sintomas e evita o piora do problema.

Em razão do tratamento, cria-se certas prevenções contra demais doenças, tais como: fibrilação auricular e parada cardíaca, por exemplo.

A base dessa alteração genética, em geral, acontece nos genes responsáveis pela codificação da célula do músculo cardíaco.

Mas podem existir mutações em outras regiões do DNA que levem a esse mesmo fenótipo.

Essa hipertrofia que acontece no músculo cardíaco é definida por um aumento na espessura do músculo em qualquer região que seja maior do que 15 MM ou 13mm para pessoas que têm na família outros com o mesmo diagnóstico.

É importante frisar também que essa hipertrofia deve acontecer na ausência de outras causas que possam levar ao aumento do músculo cardíaco, como por exemplo: a hipertensão ou coração de atleta.

Quando ocorre a hipertrofia?

Essa hipertrofia ocorre no início da adolescência e entre os 20 e 40 anos. Geralmente, ela pode gerar as duas formas da doença: a forma obstrutiva ou a forma não obstrutiva.

A depender da localização da hipertrofia, o músculo do coração obstrui a via de saída do ventrículo esquerdo, ou seja, o local por onde o sangue passa para ser distribuído pelo corpo.

Quando isso acontece temos a forma obstrutiva. Porém, se a hipertrofia acontece em outras regiões ou não é uma hipertrofia tão acentuada podemos ter a forma não obstrutiva da doença.

Além da hipertrofia, outras alterações encontradas são: alterações das válvulas cardíacas, desarranjo das fibras musculares, presença de cicatrizes miocárdicas, que são a base para causar até arritmia com potencial de morte súbita.

Principais Sintomas

Principais sintomas dessa doença são:

  • Insuficiência cardíaca: quando, por causa da obstrução, não é possível o bombeamento correto do sangue para o corpo ou na evolução mais avançada desta doença quando o músculo se dilata e fica fraco.
  • Dor no peito: a hipertrofia leva uma falta relativa de oxigênio que chega a esse tecido, já que é desproporcionalmente grande para quantidade de vasos que levam sangue ao músculo.

Dessa forma um dos sintomas mais frequentes é a angina, ou como é popularmente conhecida, a dor no peito.

  • Arritmias: tanto pela fibrose e as arritmias que levam ao aumento de mal súbito, ou seja, as arritmias ventriculares, como também as arritmias supraventriculares, mais importante de todas, a fibrilação atrial.

Quando a fibrilação acontece nos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica aumenta bastante o risco de AVC nessa população, e requer um tratamento específico e cuidadoso.

Se porventura, você desconfia que possa estar com cardiomiopatia hipertrófica, o melhor a se fazer é entrar em contato com um médico Cardiologista em Brasília.

Com isso, você terá uma análise geral, receberá solicitações de exames e, se preciso for, dará início ao tratamento ideal.

Diagnósticos da cardiomiopatia hipertrófica

Ao examinar o paciente com miocardiopatia hipertrófica, o médico deve pesquisar a presença de sopro e irregularidade do ritmo cardíaco.

Além disso, o médico cardiologista no DF deve solicitar exames diagnósticos para a confirmação e estratificação do risco desses pacientes.

Os principais exames solicitados são: o eletrocardiograma, o ecocardiograma, o teste de esforço, o holter de 24 horas e a ressonância magnética cardíaca.

Além de avaliar a hipertrofia estrutural do músculo do coração e as válvulas, a ressonância tem a capacidade de medir e avaliar a quantidade de cicatriz no músculo.

O número de cicatrizes presentes possui uma relação importante com o risco de graves arritmias e, também, morte súbita.

Segundo as principais diretrizes sobre o assunto, o teste genético está indicado para todos os pacientes com diagnóstico confirmado de miocardiopatia hipertrófica.

E ele tem uma relevância para o conhecimento mais aprofundado da doença para aquele indivíduo, e também serve de substrato para a investigação dos familiares.

Já dissemos aqui que a cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética, sendo assim, ela acomete o indivíduo e, potencialmente, todos os seus familiares, especialmente os familiares de primeiro grau.

Dessa forma, quando temos um resultado positivo do teste genético, devemos usar isso como base para investigação dos demais familiares.

É sempre importante que nessa avaliação exista uma equipe multidisciplinar dando suporte ao paciente, o médico cardiologista, geneticista, psicólogos, assistentes sociais.

Pois, não é simples avaliar essa questão.

Envolver a família em todo o tratamento e a investigação é fundamental para o bom desfecho de todos os pacientes e familiares envolvidos.

Tratamento da miocardiopatia hipertrófica

O tratamento da miocardiopatia hipertrófica depende da ocorrência ou não de arritmia, neste caso, existe um tratamento específico, e da ocorrência ou não de obstrução e sintomas de insuficiência cardíaca.

A utilização de certos medicamentos serve para diminuição do gradiente, ou seja, a diminuição da obstrução do músculo cardíaco, assim, combatendo a cardiomiopatia hipertrófica.

Algumas medicações mais novas possuem potencial bom de redução dessa obstrução e dos sintomas de insuficiência cardíaca.

Determinados anticoagulantes, tais como: Dabigatrana ou Varfarina são medicamentos utilizados para evitar o AVC em caso de fibrilação auricular.

Para avaliação do risco de morte súbita, usamos escores validados mundialmente, e que devem ser avaliados periodicamente.

A depender desses escores, há a indicação de um cardiodesfibrilador implantável (CDI).

Esse equipamento parece com o marca-passo, mas possui o potencial de detectar arritmias potencialmente fatais, e deflagrar terapias e até um choque no coração para reverter as arritmias e a morte súbita.

Existe também o tratamento cirúrgico da miocardiopatia hipertrófica, que está reservado a pacientes com sintomas refratários às medicações.

É possível que esteja na genética uma maneira de tratar, em definitivo, as alterações do DNA.

Existem trabalhos ao redor do mundo que buscam tentar corrigir a alteração genética do DNA que leva a essa mutação. Será que um dia isso será possível?

Procure um especialista

Sem dúvidas, caso você ou algum familiar esteja sentindo qualquer sintoma da cardiomiopatia hipertrófica, procure o cardiologista Dr. Diogo Kalil.

Ele fará com que seja feita uma análise geral, exames e, em caso de diagnóstico positivo, começar o melhor tratamento, mais rapidamente.

Espero que você tenha entendido ainda mais sobre a cardiomiopatia hipertrófica e que se mantenha atento(a) às nossas dicas passadas no texto.

Confira os demais artigos do blog para que conheça, domine e saiba o que fazer para que não contraia doenças cardíacas.

Perfil do Dr. Diogo Kalil no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/diogo-kalil/

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