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AVC: o que é, sintomas, causas e tratamentos

AVC: o que é, sintomas, causas e tratamentos

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Provavelmente você já ouviu falar em AVC ou mesmo conhece alguém que teve, sendo considerada uma condição médica de urgência, onde a rapidez do atendimento pelo médico cardiologista em Brasília pode fazer toda a diferença.

Um Acidente Vascular Cerebral ocorre quando o fluxo sanguíneo direcionado para uma parte ou outra do cérebro é interrompido, o que provoca a morte das células nervosas, que são privadas de oxigênio e nutrientes.

No entanto, muitas pessoas não entendem muito bem como isso acontece, as causas, sintomas e como tratar.

E justamente por isso, preparamos um pequeno guia com tudo o que você precisa saber sobre AVC, e assim, tirar todas as suas dúvidas!

O que é AVC?

Para você entender melhor o que é um AVC, é importante conhecer mais sobre o funcionamento do cérebro.

O cérebro é o centro de comando do seu corpo. Ele é a sede das nossas faculdades intelectuais, afetivas, de linguagem e motoras.

Ele possui um grande número de células, chamadas de neurônios, os quais garantem o funcionamento do cérebro. E para funcionar bem, e mesmo para sobreviver, eles precisam de um fornecimento sanguíneo ininterrupto.

Quando ocorre um Acidente Vascular Cerebral, a circulação sanguínea é interrompida, de modo que algumas células cerebrais são então privadas de oxigênio e nutrientes, essenciais para as suas funções.

Quais as causas do Acidente Vascular Cerebral?

Seja devido a uma oclusão de uma artéria cerebral (AVC isquêmico) ou ao rompimento de um vaso (AVC hemorrágico), não é possível prever quando um Acidente Vascular Cerebral vai acontecer.

É uma condição que exige atendimento de urgência por um médico especialista. (obs: normalmente é o neurologista que atende, por isso tirei o cardiologista).

A principal causa do AVC é a hipertensão arterial, mas pode também ter origem em uma má formação de um vaso ou em decorrência de um tratamento anticoagulante.

Apenas lembrando que é um coágulo sanguíneo bloqueando uma artéria que causa o AVC, que pode ser pela circulação sanguínea, mas em outros casos, a artéria se bloqueia sozinha, devido à formação e rompimento de placas de gordura (os chamados ateromas).

Sintomas do AVC

Quando o sangue não consegue mais irrigar uma área do cérebro, a parte do corpo que ela comanda não recebe mais “ordens”.

Os sintomas dependem da área do cérebro que é afetada e a extensão da lesão. 

Os três principais sinais de alerta, que aparecem repentina e brutalmente são:

  • Deformação da boca. Por exemplo, quando a pessoa sorri, o sorriso não é simétrico;
  • Paralisia de um lado do corpo: perda de força de um braço ou perna, da metade do rosto, ou de todo um lado do corpo;
  • Problemas de linguagem. Quando você pergunta à pessoa para repetir uma frase, ela tem dificuldades em falar ou compreender, ou mesmo incapacidade de encontrar as palavras;
  • Perda de sensibilidade, podendo causar uma queda, além de dificuldades em movimentar um braço ou uma perna.

Outros sintomas podem ser: problemas de equilíbrio, dores de cabeça fortes e visão dupla ou perda de visão de um olho.

Portanto, esses são os sintomas mais frequentes, mas existem outros. 

Diferentemente de um infarto que se caracteriza por uma dor forte no peito bem específica, o AVC pode se manifestar de várias formas, conforme a região do cérebro afetada.

Quais os tipos de AVC?

As sequelas do AVC variam de uma pessoa para outra, cuja gravidade depende de fatores como o tipo e o hemisfério do cérebro no qual o AVC ocorreu.

Então, o Acidente Vascular Cerebral pode ser:

AVC isquêmico

O acidente vascular isquêmico representa mais de 80% dos casos, provocado pela interrupção da circulação sanguínea no cérebro por um coágulo, seja um coágulo que se forma localmente ou vindo de uma artéria mais distante, ou até mesmo do coração.

No primeiro caso, o coágulo se forma a partir de uma placa de ateroma rompida, isto é, de uma camada de gordura da parede de uma artéria que apresenta rotura da sua superfície e, quando o conteúdo entra em contato com o sague há a formação de um trombo (coágulo).

AVC hemorrágico

Um AVC hemorrágico tem consequências mais sérias, e representa cerca de 20% dos casos. Acontece quando há um rompimento de uma artéria no cérebro, provocando uma hemorragia no interior do cérebro.

Uma das causas mais frequentes é a hipertensão arterial, mas pode estar ligado a uma ruptura de um aneurisma, que corresponde a uma dilatação de uma artéria.

Essa ruptura é responsável por 50% dos acidentes vasculares cerebrais que levam à morte de pessoas jovens (menos de 45 anos).

Acidente isquêmico transitório

Acontece quando um pequeno coágulo bloqueia temporariamente uma artéria.

Seus sintomas duram geralmente menos de uma hora e, às vezes, apenas alguns segundos.

Também chamado de mini-AVC, é um sinal de alerta, pois talvez seja indício de um AVC mais grave está para acontecer.

Quais as sequelas de AVC?

O Acidente Vascular Cerebral cria uma espécie de barreira ao nível de uma artéria, onde o sangue não passa mais e a artéria não consegue mais irrigar corretamente o cérebro.

Resultado: as células da área afetada morrem progressivamente, cujas sequelas são variáveis de acordo com a área afetada.

As sequelas mais frequentes são problemas de equilíbrio e da memória.

Além disso, entre as pessoas com sequelas, 51% afirmam de ter muita dificuldade de andar e não conseguem andar 500 metros.

O AVC também pode causar uma incontinência urinária e depressão.

AVC quais os tratamentos?

O tratamento do AVC vai depender do tipo de AVC que a pessoa teve. Geralmente, o tratamento é feito o mais rápido possível, a fim de evitar a morte das células nervosas no cérebro.

Por exemplo, no caso do AVC isquêmico, medicamentos podem ser administrados para dissolver coágulos e entupimentos nas veias.

Já no caso do AVC hemorrágico, cirurgias podem ser indicadas para drenar o sangue no local, que pode estar causando pressão no cérebro.

Quais os fatores de risco do AVC?

A maioria de casos de AVC poderiam ser evitados, independentemente da idade ou sexo, agindo sobre os fatores de risco.

Embora existam muitos fatores de risco, alguns podem ser reduzidos adotando hábitos mais saudáveis:

  • Controlar a hipertensão arterial. É importante acompanhar regularmente a pressão arterial, evitar o sal e o álcool;
  • Os fumantes têm duas vezes mais risco de ter um AVC, logo, a melhor solução é parar de fumar;
  • Manter as taxas de colesterol equilibradas;
  • A fibrilação atrial é um problema de ritmo cardíaco, e está ligado a um maior risco de acidente vascular cerebral, portanto, é essencial o acompanhamento médico.

O que fazer quando acontece?

O AVC necessita de um atendimento de emergência nas primeiras horas após o surgimento dos primeiros sintomas.

A primeira coisa a fazer é ligar para o SAMU, e esperar o atendimento.

Se esse atendimento demorar, a recuperação física será mais lenta e os riscos são maiores, e dependendo do caso, até a morte.

Assim que chegar ao hospital, a principal medida é fazer um exame de imagem (Tomografia Computadorizada) para confirmar o acidente vascular cerebral e iniciar o tratamento o quanto antes.

Portanto, se você observar uma pessoa com alguns dos sintomas listados acima, entre em contato o mais rapidamente possível com um serviço de emergência.

Esse tempo pode fazer toda a diferença, seja para evitar sequelas mais graves ou a morte da pessoa.
Agora que você já entendeu tudo sobre AVC, deve ter percebido a importância o acompanhamento de um médico cardiologista Brasília para controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol, ou outro problema cardíaco.

Perfil do Dr. Diogo Kalil no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/diogo-kalil/

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