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Obesidade Infantil: O que é, Prevenção, Causas, Sintomas e Diagnóstico

Obesidade Infantil

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No artigo de hoje vou tratar sobre a obesidade infantil. Sem dúvidas, todos sabem que crianças acima do peso já encontram-se em risco de desenvolverem problemas de saúde, inclusive, doenças cardíacas no futuro.

Dentre os principais tópicos sobre a obesidade infantil, vou explicar sobre:

  • O que é a obesidade infantil?;
  • Prevenção da obesidade infantil;
  • Causas da obesidade em crianças;
  • Quais são os sintomas da obesidade infantil?;
  • Como diagnosticar a obesidade infantil?

Sabendo disso, se prepare para aprender e, se preciso for, utilize nossas dicas em seus pequenos e os previna dos fatores que podem desencadear doenças cardíacas, respiratórias ou diabetes em um futuro próximo.

O que é a obesidade infantil?

A obesidade infantil ocorre quando há crianças que crescem acima dos parâmetros que os pais e pediatras esperam para a idade dela.

Os médicos responsáveis por acompanhar o crescimento das crianças, têm curvas de crescimento que são feitas inclusive para cada país, e no Brasil não é diferente.

Nós temos a curva brasileira de peso e estatura de período cefálico, e o pediatra vai seguindo a criança e fazendo a comparação.

Caso seu filho esteja fora da linha, quer dizer que tem algo de errado.

Nesta ocasião, possivelmente há uma infecção ou cuidado que precisam de mais atenção quando a criança está abaixo da curva.

Mas, quando está acima, seu filho pode estar mais ansioso ou tem alguém que está dando comida em excesso para ele ou pode ser que a mãe esteja introduzindo uma fórmula.

Alguns bebês e crianças que têm um apetite mais intenso, realmente querem mamar demais, e às vezes, as mães que estão preocupadas com o crescimento da criança, acabam excedendo mamadeiras ou em comidas muito calóricas.

Vale ressaltar que o bebê e a criança precisam de uma dieta rica, bem diversificada com frutas, legumes, hortaliças, fibras na dieta e, evidentemente, o controle adequado da quantidade de calorias que essa criança está recebendo.

Prevenção da obesidade infantil

É de extrema importância prevenir a obesidade infantil, pois, assim, você estará prevenindo que outras doenças ocorram na vida do seu filho.

Você sabia que a obesidade infantil pode ser a precursora da obesidade adulta?

Uma criança obesa dificilmente deixa de ser um adulto obeso.

Ela precisa se controlar porque vai ter tendência a manter o excesso de peso.

E com isso, há enormes riscos de desenvolver diabetes, de ter hipertensão arterial, problemas respiratórios, etc.

E é muito importante continuar seguindo a curva do seu filho, pois assim você vai saber como pode prevenir esse problema.

As dificuldades respiratórias da criança obesa são um risco e, é por isso que ela pode ser classificada como criança de risco para algumas doenças, inclusive para doenças cardíacas.

É importante você perceber que essa criança pode sofrer bullying à medida que ela vai crescendo na escola.

As outras crianças, algumas vezes, começam a chama-la de “gorda” e outros apelidos indesejados.

Com isso, a autoestima da criança pode ser afetada e ela pode se sentir “diferente” da sociedade, por mais que não seja!

Em primeiro lugar, tudo isso é questão de saúde e não de padrões!

É lógico que em uma família que já existem outras pessoas obesas, há muito mais chance da criança se tornar obesa devido ao tipo de dieta que elas recebem diariamente.

Em razão disso, é necessário procurar um nutricionista para ter uma dieta equilibrada reduzindo a quantidade de sal, açúcares em geral, industrializados e fast-foods.

E, para a prevenção de doenças cardíacas, é de suma importância ir, com urgência, em uma consulta com o melhor médico cardiologista no DF.

Causas da obesidade em crianças

Então, a obesidade em crianças tem que ser tratada como um problema. Não é saudável ser uma criança obesa.

Lembra que antigamente ter bebês acima do peso era questão de honra e sinal de ótimos cuidados? Isso não existe mais.

Antigamente havia uma tendência muito grande de hiperalimentar uma criança abaixo do peso para alcançar a curva de crescimento ideal.

Mas isso não pode ser feito.

É preciso ter um acompanhamento médico, pois quando há hiperalimentação, ocorre uma sobrecarga nos rins e as chances de obesidade e hipertensão são aumentadas, consideravelmente.

Mesmo sendo uma condição com influência genética, nem todos os filhos terão o problema só porque os pais têm.

Da mesma maneira ocorre quando os pais possuem peso normal. Isso não quer dizer que os filhos nunca terão obesidade.

“Cada vez mais temos visto que sua gênese já pode acontecer nos primeiros mil dias, então, já evidenciamos fatores de risco gestacionais, como diabetes gestacional e excesso de ganho de peso na gestação”, aponta a médica pediatra Consorte.

Os fatores que mais influenciam no surgimento da obesidade infantil são a falta de exercícios físicos do dia a dia e a má alimentação que a criança, por mais que não haja histórico familiar de obesidade.

É preciso que os pais tenham atenção quanto aos hábitos dos filhos para que haja mais prevenção de doenças e melhor qualidade de vida.

Quais são os sintomas da obesidade infantil?

De acordo com dados divulgados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 6,4 milhões de crianças no Brasil possuem excesso de peso.

3,1 milhões já são obesas. Isso faz com que 13,2% das crianças que têm entre 5 e 9 anos sofram com obesidade.

Por sua vez, os sintomas da obesidade infantil, no início, podem ter ligação com o isolamento, disfunções alimentares, bullying e baixa autoestima.

Pensando em um longo prazo, os riscos e sintomas podem acabar trazendo outros problemas à saúde das crianças. Dentre eles, é possível citar:

  • obesidade mórbida;
  • diabetes;
  • complicações renais;
  • doenças respiratórias;
  • acne;
  • problemas nas articulações;
  • dores de cabeça.

Como diagnosticar a obesidade infantil?

Para diagnosticar se a criança está com obesidade infantil é preciso verificar o IMC (índice de massa corporal).

Geralmente, para os adultos, as medidas para peso normal do IMC ficam entre 18,5 e 25.

Entretanto, quando se encontram acima de 25 até 29,9, indica sobrepeso.

Acima de 30, a pessoa é considerada obesa.

Mas, para as crianças, esse cálculo não é válido. Pelo fato de terem altura e peso baixo comparado a um adulto, o cálculo pode ser enganoso e, assim, passar a falsa impressão que a criança está saudável.

Vale ressaltar que as faixas de IMC infantil alteram conforme a idade e o sexo.

Desse jeito, o médico pode fazer a avaliação de demais fatores para diagnosticar se o peso da criança está prejudicando sua saúde.

Esses fatores são:

  • Histórico familiar de obesidade e doenças relacionadas ao peso, tal como: diabetes;
  • Hábitos alimentares do pequeno;
  • Nível da atividade física que a criança realiza ao longo do dia;
  • Outras condições de saúde que a criança pode ter.

O médico pode pedir alguns exames de sangue para um diagnóstico completo, que são:

  • Glicemia de jejum;
  • Colesterol total e frações;
  • Presença de desequilíbrios hormonais.

Não esqueça que é importante levar sua criança em um médico cardiologista para que uma avaliação do sistema cardíaco seja realizada.

Caso encontre algum fator que pode desencadear problemas no coração, é preciso seguir na dieta e, se preciso for, um tratamento para a prevenção.

Espero que você tenha aprendido ainda mais a respeito da obesidade infantil.

Perfil do Dr. Diogo Kalil no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/diogo-kalil/

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