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Fibrilação Atrial: O que é, Sintomas, Causas, Diagnóstico e Tratamento!

Fibrilação Atrial

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Hoje, será falado sobre a fibrilação atrial. Você sabe o que é? Quais são as causas, sintomas e tratamento? Caso não saiba, acompanhe este artigo até o fim e aprenda tudo sobre essa doença cardíaca.

O que é a Fibrilação Atrial?

Para que o sangue circule por todo organismo, o coração necessita bater regularmente. No momento que acontece um desarranjo deste ritmo, ou seja, quando ele bate mais rápido e/ou mais devagar, ou de maneira irregular, ocorre o que é chamado de arritmia cardíaca.

A fibrilação atrial é um dos tipos de arritmia. Para que você entenda o problema, imagine que o músculo cardíaco seja formado por 4 câmaras, sendo 2 átrios e 2 ventrículos.

Os átrios recebem o sangue que vem dos pulmões e de todo o resto do corpo e bombeiam para os ventrículos. Já os ventrículos, bombeiam o sangue para os pulmões e para todo o organismo do ser humano.

Quando ocorre a arritmia nos átrios, assim como é a fibrilação atrial, eles passam a bater de modo descompassado e ineficaz. 

Por isso, o sangue não é enviado aos ventrículos de modo regular. O maior problema dessa condição, é que o bombeamento irregular faz com que porções de sangue fiquem estacionadas, e com isso, acabam criando coágulos das paredes dos átrios.

Se porventura os coágulos se desprenderem, podem alcançar qualquer parte do organismo, como as pernas, braços e, o mais perigoso, o cérebro. E isso pode causar um acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame cerebral.

Essa doença já atingiu cerca de 175 milhões de pessoas ao redor de todo o mundo, cerca de 2,2% da população mundial.

Sintomas

A fibrilação atrial é marcada por ser uma doença cardíaca silenciosa que detém poucos sintomas específicos.

Entretanto, é bem comum, para as pessoas que possuem essa doença, que seja desenvolvido o cansaço, palpitações, tontura, falta de ar e dores na região do tórax.

E também, há a sensação de que o coração está acelerando de repente e batendo bem forte.

É importante informar que, caso você esteja sofrendo com algum sintoma, é importante procurar um médico cardiologista para a realização de exames e iniciar o tratamento o mais breve possível.

Diagnóstico da Fibrilação Atrial

Normalmente, o diagnóstico é realizado por meio de um eletrocardiograma, contudo em outros pacientes, o médico cardiologista Dr. Diogo Kalil, pode solicitar outros exames como um ecocardiograma ou um Holter de 24 horas.

Também pode ser preciso que faça um raio-X ao tórax, a fim de que o tamanho da área cardíaca seja avaliado e que testes de sangue, para saber se há problemas na tireóide, sejam feitos.

Você sabia que o tabagismo, a idade, a carga genética, consumo de estimulantes e álcool são fatores de risco para o desenvolvimento da fibrilação atrial?

É importante para todos, principalmente aos idosos, que fiquem atentos quanto às alterações da sua frequência cardíaca.

Uma das formas simples de fazer isso, é contando os batimentos cardíacos pela artéria do pulso e pelo pescoço logo abaixo da mandíbula.

Você deve contar os batimentos durante exatos 60 segundos. O resultado mais normal para isso é haver entre 60 e 90 batimentos cardíacos, no máximo. 

Não é somente isso, mas também, se atende à regularidade realizando contagens de 10 em 10 minutos. 

Portanto, caso a contagem esteja fora da faixa de 60 a 90, ou se há irregularidade nos resultados, procure agora mesmo um médico cardiologista no DF

Possíveis causas

A fibrilação atrial, em diversas ocasiões, não possui uma causa que seja de fácil conhecimento ou entendimento. Contudo, na grande parte dos casos acontece por causa de lesões ou defeitos cardíacos.

Não só por isso, mas existem outras causas que podem facilitar a instalação e o desenvolvimento da fibrilação atrial no organismo do ser humano. Dentre essas causas, podem citar: 

  • Hipertensão;
  • Doença arterial coronariana;
  • Hipertireoidismo;
  • Consumo excessivo de cafeína e efedrina;
  • Tabaco;
  • Álcool;
  • Pós-operatório de cirurgia do coração;
  • Apneia do sono;
  • Estresse;
  • Utilização de certos medicamentos; e
  • Doenças Congênitas.

Essas são as principais possíveis causas da fibrilação dos átrios. Atente-se a cada uma delas, e cuide-se para que seja acometido dessa doença cardíaca.

Vale ressaltar que em determinados casos, as chances de sofrer com a fibrilação atrial, pode aumentar a utilização excessiva de estimulantes, tabaco e álcool e em pessoas que possuem a idade um pouco mais avançada.

Tratamento

O tratamento dessa doença vai variar de acordo com as condições hemodinâmicas do paciente e de quando foi que a arritmia deu início.

Entretanto, é absolutamente normal que seja difícil saber, com precisão, quando foi que exatamente começou esse tipo de arritmia. Com isso, vai ser um pouco mais difícil encontrar o tratamento ideal, mas é possível sim.

O intuito do tratamento é de trazer normalidade ao ritmo cardíaco e trazer prevenção à formação de coágulos de sangue nas paredes das artérias, de modo que ajude a reduzir as chances do paciente sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). 

Dependendo no tempo em que começou a arritmia e do estado clínico do paciente, pode ser que seja preciso que ele passe por uma cardioversão elétrica, pelo qual é aplicado um choque com o objetivo de zerar o ritmo cardíaco e retornar com o ritmo regular, com o paciente estando sedado.

Além disso, o cardiologista pode passar medicamentos antiarrítmicos, que revertem a fibrilação atrial em pessoas que se encontram estáveis e também, em pacientes que desejam evitar que a doença volte. 

Você sabia que a amiodarona e a propafenona são exemplos de antiarrítmicos? Já os bloqueadores de canais de cálcio e os betabloqueadores também podem ser utilizados para controlar os batimentos cardíacos e prevenir a fibrilação atrial.

A fim de que haja prevenção na formação de coágulos, o médico cardiologista pode solicitar que o paciente use anticoagulantes.

Sem dúvidas, é de suma importância realizar atividade física com regularidade, controlar a pressão arterial, evitar o excesso de cigarro, álcool e/ou cafeína, equilibrar as taxas de colesterol, diminuir o consumo de açúcar no organismo e permanecer com um peso saudável.

Possíveis complicações

De modo geral, a fibrilação atrial não traz alto risco de vida, porém, em diversos casos, pode levar a pessoa a complicações ou até mesmo ser preciso um tratamento de emergência.

A fibrilação atrial tem a capacidade de levar à formação de coágulos sanguíneos dentro dos átrios e também, nas paredes do coração, que circulam para os demais órgãos presentes no organismo, podendo causar impedimento no fluxo sanguíneo, causando, desta maneira, isquemia. 

É válido informar que no pior dos casos, se os coágulos de sangue forem para o cérebro, podem acabar causando obstrução na artéria cerebral e acarretar em um acidente vascular cerebral (AVC).

Uma informação que é muito importante passar é que as chances de acontecer um AVC em pessoas que sofrem de fibrilação atrial é cerca de 5 vezes maior.

Além disso, no momento em que a fibrilação atrial passa a ser bastante frequente, ela pode causar insuficiência cardíaca. 

Todas as complicações citadas acima são graves para o organismo do ser humano, e de fato, é preciso que o tratamento seja realizado o mais rápido possível.

Caso você ou algum conhecido esteja com qualquer sintoma citado no início do artigo, procure um médico cardiologista para que possa ser realizado um check up (diversos exames clínicos, de imagem e laboratoriais), a fim de que haja diagnóstico da doença.

Se o diagnóstico for negativo, é preciso que a pessoa se mantenha atenta aos riscos de adquirir uma doença cardíaca.

Mas, se for positivo, comece o tratamento o mais rápido possível e siga-o corretamente de acordo com as diretrizes de seu médico.  

Perfil do Dr. Diogo Kalil no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/diogo-kalil/

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